No artigo "o que são ações", eu mencionei que ao comprar ações, você estará adquirindo uma fatia da companhia que está listada na bolsa de valores. Pois bem, investir em um fundo de ações é bem parecido. Entretanto, ao invés de tornar-se acionista, você se tornará cotista de um fundo composto por ações de várias empresas, recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, entre outros.
A diferença é que no fundo de ações, você comprará uma fração de uma carteira de investimentos pronta, com metas e objetivos preestabelecidos, cujo remanejamento de novos recursos, estratégias e o acompanhamento diário de desempenho, são feitas por um gestor profissional com o auxílio de uma equipe especializada.
Essa gestão do fundo, pode ser feita de duas maneiras, a primeira, também conhecida como ativa, em que o gestor escolhe quais ativos farão a composição do fundo, ou passiva, que tem como objetivo replicar o desempenho de um índice, como IBOV, por exemplo.
Um outro aspecto dos fundos de ações é que eles também podem ser criados com objetivos específicos, como por exemplo, ter em sua composição apenas ativos de um determinado setor, bons pagadores de dividendos, com um bom nível de governança ou com outros critérios mais específicos.
De modo geral, os fundos de ações permitirão a você prever qual será o retorno, com base em um histórico de desempenho passado e o grau de risco aceitável, sendo que, quanto mais arriscado ele seja, maior também é a probabilidade dele trazer bons lucros e, vice-versa.
É importante que você esteja atento ao regulamento do fundo, taxas de administração e performance que, ocasionalmente, pode ser cobrado quando uma meta preestabelecida é atingida.
Ao resgatar um fundo de ações, o imposto de renda sobre o lucro, será de 15% e ficará retido diretamente na fonte. Ou seja, diferente das ações, você não precisará prestar contas com a receita no mês seguinte após a venda, mas apenas no ajuste anual, feito no ano subsequente.